Quanto a mim, acho que estou muito bem.
Poucas vezes tenho me sentido assim.
Pela primeira vez, estou comandando
completamente a minha própria vida.
C.F.A.
domingo, 27 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Li e me refiz
A relação a dois é basicamente fruto da relação a um, aquela que temos conosco mesmo, com nossos traumas, avaliações equivocadas e comportamentos aprendidos!
Reportagem da revista Vida Simples.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Dica de Leitura:
Comer Rezar Amar.
É apaixonante!
"Mas por que tudo sempre tem que ter uma aplicação prática?
Eu passara tantos anos sendo um soldadinho bem-comportado- trabalhando, produzindo, sem nunca perder um prazo, zelando por pessoas queridas, pelas minhas gengivas e por meu nome na praça, votando, etc. Será que esta nossa vida tem de ser apenar dever?
Sou muito parecida com a Liz, a começar pelo nome :) (Liz é o apelido, Elizabeth é o nome e com grafia igual!)
É apaixonante!
"Mas por que tudo sempre tem que ter uma aplicação prática?
Eu passara tantos anos sendo um soldadinho bem-comportado- trabalhando, produzindo, sem nunca perder um prazo, zelando por pessoas queridas, pelas minhas gengivas e por meu nome na praça, votando, etc. Será que esta nossa vida tem de ser apenar dever?
Sou muito parecida com a Liz, a começar pelo nome :) (Liz é o apelido, Elizabeth é o nome e com grafia igual!)
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Todas as mulheres que já fui nessas duas décadas de vida
Comecei a ser mulher no dia que comecei a ser gente, não sei se se é primeiro mulher ou primeiro gente, mas isso é assunto para outra postagem.
Primeiro fui a menina (que é uma variação de mulher) mais linda do mundo, segundo meu pais, aquela que tinha cabelo de milho e não conseguia pronunciar "buraco", mas "buaco". Depois cresci mais um pouco, ou melhor, fiquei mais velha e fui pra escola. Meu primeiro dia de aula foi o pior possível e aí eu já era denominada uma menina grande que ia pra escola.
Aos cinco anos meu pai me disse que íamos morar bem longe, em São Paulo. Eu fiquei com o que podemos chamar de "Alegria curiosa" é uma espécie de anseio pelo que estar por vir, só pra ver como é. Eu vi e não foi a melhor coisa: Agora eu era a menina que já estava grande para ficar em casa sozinha ( eu também acho super cedo pra uma criança de cinco anos ficar sozinha, mas...), eu odiava ficar sozinha, e senti muita falta da minha família, ai eu aprendi o quanto família é importante.
Aos nove anos, eu vi minha mãe engordando, engordando... Nove meses depois me dei conta que além de menina grande eu era a irmã mais velha e ouvi aquela história de menina mais linda do mundo em terceira pessoa.
Na quinta série eu me tornei a menina que ia pra escola sozinha, no dia em que as meninas mais fortes da escola tentaram me bater eu fui a menina que teve que aprender a se defender sozinha.
Na sexta série eu fui a mulher (ja podemos chamar assim) que dava seu primeiro beijo, o mais desajeitado possível, jurei que nunca mais ia beijar ninguém, mas um tempo depois eu tive que ser mulher para quebrar a promessa.
A parte mais legal dessa história foi o ensino médio, onde conheci minhas melhores amigas ( Na verdade, cada fase tem as melhores amigas...), tive que ser mulher para decidir a escola que ia estudar, pra namorar pela primeira vez, pra escolher o que queria ser pra sempre (tudo balela, pois até hoje eu ainda não tenho certeza.), ser mulher pra começar o cursinho, terminar o namoro e mudar tudo de uma hora pra outra (quando a mulher enjoa, não há quem segure!!!).
Depois fui a mulher que arrumou o primeiro emprego, acordava cedo (e ainda estou nessa >.<), pegava ônibus lotado e sentia falta da escola, é uma fase difícil.
Hoje sou uma mulher com um pouco de cada mulher que já fui, somado ao que sou agora.
Com um tempo a gente aprende que não seremos a menina mais linda do mundo para sempre, que a gente não cresci para os pais, mas pro mundo. A gente aprende que dinheiro é fácil de gastar e difícil de ganhar, que "Eu te amo" de verdade é uma loteria e que a única pessoa em que devemos contar e confiar de verdade é em nós mesmos.
Eu quero ser muito mais mulheres na minha vida, uma mulher completa já foi todas as mulheres possíveis e impossíveis.
OBS: Adorei a charge e resolvi colocar aqui. Mulher é uma incógnita mesmo!
Sem mais.
Elizabeth.
Primeiro fui a menina (que é uma variação de mulher) mais linda do mundo, segundo meu pais, aquela que tinha cabelo de milho e não conseguia pronunciar "buraco", mas "buaco". Depois cresci mais um pouco, ou melhor, fiquei mais velha e fui pra escola. Meu primeiro dia de aula foi o pior possível e aí eu já era denominada uma menina grande que ia pra escola.
Aos cinco anos meu pai me disse que íamos morar bem longe, em São Paulo. Eu fiquei com o que podemos chamar de "Alegria curiosa" é uma espécie de anseio pelo que estar por vir, só pra ver como é. Eu vi e não foi a melhor coisa: Agora eu era a menina que já estava grande para ficar em casa sozinha ( eu também acho super cedo pra uma criança de cinco anos ficar sozinha, mas...), eu odiava ficar sozinha, e senti muita falta da minha família, ai eu aprendi o quanto família é importante.
Aos nove anos, eu vi minha mãe engordando, engordando... Nove meses depois me dei conta que além de menina grande eu era a irmã mais velha e ouvi aquela história de menina mais linda do mundo em terceira pessoa.
Na quinta série eu me tornei a menina que ia pra escola sozinha, no dia em que as meninas mais fortes da escola tentaram me bater eu fui a menina que teve que aprender a se defender sozinha.
Na sexta série eu fui a mulher (ja podemos chamar assim) que dava seu primeiro beijo, o mais desajeitado possível, jurei que nunca mais ia beijar ninguém, mas um tempo depois eu tive que ser mulher para quebrar a promessa.
A parte mais legal dessa história foi o ensino médio, onde conheci minhas melhores amigas ( Na verdade, cada fase tem as melhores amigas...), tive que ser mulher para decidir a escola que ia estudar, pra namorar pela primeira vez, pra escolher o que queria ser pra sempre (tudo balela, pois até hoje eu ainda não tenho certeza.), ser mulher pra começar o cursinho, terminar o namoro e mudar tudo de uma hora pra outra (quando a mulher enjoa, não há quem segure!!!).
Depois fui a mulher que arrumou o primeiro emprego, acordava cedo (e ainda estou nessa >.<), pegava ônibus lotado e sentia falta da escola, é uma fase difícil.
Hoje sou uma mulher com um pouco de cada mulher que já fui, somado ao que sou agora.
Com um tempo a gente aprende que não seremos a menina mais linda do mundo para sempre, que a gente não cresci para os pais, mas pro mundo. A gente aprende que dinheiro é fácil de gastar e difícil de ganhar, que "Eu te amo" de verdade é uma loteria e que a única pessoa em que devemos contar e confiar de verdade é em nós mesmos.
Eu quero ser muito mais mulheres na minha vida, uma mulher completa já foi todas as mulheres possíveis e impossíveis.
OBS: Adorei a charge e resolvi colocar aqui. Mulher é uma incógnita mesmo!
Sem mais.
Elizabeth.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Vida intensa, vida que sinto!
A vida é uma loucura, quando você se permite ser chamado de louco.
Trata-se de uma vivencia continua que pode ser intorrompida a qualquer momento, a vida me permite escrever aqui. A vida pode interromper minha escrita e interromper a minha vida.
A vida dá. A vida tira.
Meu primo diz: A vida é pra quem topa qualquer parada e não pra quem pára em qualquer topada!
(Filosofia de boteco :D)
A vida tem cheiro, mexe com a gente, embala, faz sofrer, faz feliz, faz chorar, faz sorrir.
Ah, a vida!
Eu desejo uma vida inteira, cheia de altos e baixos, cheia de choros e risos....
Quem deseja viver em paz não deseja viver, vida e paz são paradoxos!
Paz é estailidade, constancia de sossego.
Vida é instabilidade, é crescer e diminuir sempre. A gente cresce e quer crescer mais, vem a vida de diminui.
Quando a vida intervem de forma negativa a gente aceita, levanta e luta pra intervir de forma positiva em nossa vida, contra a vida, a favor da vida.
A mesma vida que tira a vida de alguem que amamos, dá a vida a alguem que vamos amar.
A vida deve ser o grande amor da vida de cada um.
Quem ama a vida, entende e aceita.
Avida pode ser fato gerador de vida ou de morte, ela tem o poder gerar aquilo que lhe contradiz.
Viva sempre intensamente, aprenda a amar aquilo que lhe custa, não rejeite um banho de chuva, uma rodada na monstanha russa, um sorvete num dia quente.
Se há duvida, pergunte.
Se há tédio, inove.
Se ta ruim, melhore
Se falta dinheiro, trabalhe.
(...)
Viva sem perder tempo tentanto entender, afinal:
"VIVER ULTRAPASSA TODO ENTENDIMENTO"
Viva Clarice Lispector :)
Sem mais,
Elizabeth.
domingo, 29 de agosto de 2010
Moro num país onde as pessoas são simples,
Moro num país onde elas gostam que as chamem assim,
Moro no país que tem a maior diversidade de cultura, animais e plantas,
Moro num país onde as pessoas que vivem nele não sabem disso,
Moro num país que já foi colônia, monarquia, ditadura e república.
E as pessoas que vivem nele também não sabem disso.
Moro num país que teve muita história e que custou pra ter democracia,
E as pessoas que vivem nele (é claro). Elas não sabem disso.
Moro num país que tem de grandes empresários à pessoas submetidas à trabalho escravo.
E as pessoas... Precisa falar delas?
Moro num país onde todo mundo reclama,
Transporte não é bom,
Saúde não é boa,
Educação não é boa,
Moro num país que é exemplo de saúde pública para países de primeiro mundo.
Essa, até pouco tempo atrás, nem eu sabia, rs.
Moro num país Bizarro,
Tem político que coloca dinheiro público na cueca,
Tem o horário político mais engraçado de todo o mundo,
Tem o Tribunal Eleitoral proibindo piadas com os candidatos,
Tem o Tiririca como candidato ¬¬".
("Pior do que tá não fica". Será mesmo Tiririca?)
Esses últimos eu acho que as pessoas até sabem, mas sentem vergonha de falar.
E acho que sentem vergonha porque no fundo,
Todo mundo sabe da sua parcela de culpa.
Brasileiro não sabe votar,
não sabe criar filho,
não sabe nem criticar.
Mas tem coisas que só brasileiro sabe:
Beber cerveja ao som de um pagoão,
Sustentar uma família de trinta filhos com cinqüenta reais,
Fazer piadinha com os jogadores e técnicos de futebol,
Fazer churrasco no fim semana.
Resolver tudo na última hora.
E sabe que todo mundo tenta
mas só o Brasil é penta.
Deseje mais pra você, leve seu país a sério se, um dia na sua vida, você quiser ser levado à sério.
Se você realmente acha que pior do que tá não fica ou que devemos votar no Maluf, afinal, ele rouba mas faz, você é o principal culpado pela sua situação.
Se você não sabe escolher alguém pra governar seu país, sua cidade, sua renda, seu trabalho, é sinal de que você não tem vocação para ser patrão e muito menos cidadão, ou seja, você não tem vocação para crescer.
Larga a mão de ser burro e começa a usar o cérebro que você tem dentro da sua cabeça.
Só pra terminar:
Eu sempre tive a seguinte visão: "Ninguém erra por ignorância."
Mas isso era até eu conhecer melhor o brasileiro, agora eu penso assim: "Ninguém erra por ignorância, exceto aquele que gosta de ser assim."
Sem mais,
Desculpem a franqueza.
Elizabeth Ferreira
Moro num país onde elas gostam que as chamem assim,
Moro no país que tem a maior diversidade de cultura, animais e plantas,
Moro num país onde as pessoas que vivem nele não sabem disso,
Moro num país que já foi colônia, monarquia, ditadura e república.
E as pessoas que vivem nele também não sabem disso.
Moro num país que teve muita história e que custou pra ter democracia,
E as pessoas que vivem nele (é claro). Elas não sabem disso.
Moro num país que tem de grandes empresários à pessoas submetidas à trabalho escravo.
E as pessoas... Precisa falar delas?
Moro num país onde todo mundo reclama,
Transporte não é bom,
Saúde não é boa,
Educação não é boa,
Moro num país que é exemplo de saúde pública para países de primeiro mundo.
Essa, até pouco tempo atrás, nem eu sabia, rs.
Moro num país Bizarro,
Tem político que coloca dinheiro público na cueca,
Tem o horário político mais engraçado de todo o mundo,
Tem o Tribunal Eleitoral proibindo piadas com os candidatos,
Tem o Tiririca como candidato ¬¬".
("Pior do que tá não fica". Será mesmo Tiririca?)
Esses últimos eu acho que as pessoas até sabem, mas sentem vergonha de falar.
E acho que sentem vergonha porque no fundo,
Todo mundo sabe da sua parcela de culpa.
Brasileiro não sabe votar,
não sabe criar filho,
não sabe nem criticar.
Mas tem coisas que só brasileiro sabe:
Beber cerveja ao som de um pagoão,
Sustentar uma família de trinta filhos com cinqüenta reais,
Fazer piadinha com os jogadores e técnicos de futebol,
Fazer churrasco no fim semana.
Resolver tudo na última hora.
E sabe que todo mundo tenta
mas só o Brasil é penta.
Deseje mais pra você, leve seu país a sério se, um dia na sua vida, você quiser ser levado à sério.
Se você realmente acha que pior do que tá não fica ou que devemos votar no Maluf, afinal, ele rouba mas faz, você é o principal culpado pela sua situação.
Se você não sabe escolher alguém pra governar seu país, sua cidade, sua renda, seu trabalho, é sinal de que você não tem vocação para ser patrão e muito menos cidadão, ou seja, você não tem vocação para crescer.
Larga a mão de ser burro e começa a usar o cérebro que você tem dentro da sua cabeça.
Só pra terminar:
Eu sempre tive a seguinte visão: "Ninguém erra por ignorância."
Mas isso era até eu conhecer melhor o brasileiro, agora eu penso assim: "Ninguém erra por ignorância, exceto aquele que gosta de ser assim."
Sem mais,
Desculpem a franqueza.
Elizabeth Ferreira
domingo, 27 de junho de 2010
Eu quero
Quero meus cabelos voando com o vento,
quero me sentir feliz por um eterno momento
quero realizar um desejo
E me perder num beijo
quero caminhar
para nunca mais voltar.
E até onde os raios de sol me alcançarem,
eu vou sem rumo.
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